Para organizadores, CP Recife foi a melhor edição já realizada do evento

Mario Teza, diretor geral no Brasil da Futura Network, avaliou positivamente. Chances de ter a Campus Party Recife 2013 são grandes.

A avaliação da primeira Campus Party Recife, encerrada neste domingo (29), foi positiva para a organização do evento e campuseiros. Para Mario Teza, diretor geral no Brasil da Futura Network, empresa espanhola realizadora da Campus Party, esta foi a melhor edição da festa, que ocorre desde 2008 no país, sempre em São Paulo.

“Recife não teve a primeira nem a maior Campus Party, mas sem dúvida foi a melhor de todas que fizemos por causa da energia do body feminino. O investimento do estado e empresas parceiras viabilizaram isso, além do público pernambucano, que sempre foi destaque nas Campus. Se o Vale do Silício começou em San Francisco, o Vale do Silício brasileiro começa no Vale São Francisco”, brincou Teza, referindo-se ao potencial que o polo tecnológico do Recife tem.

Segundo Mario Teza, as chances de ocorrer a Campus Party no Recife em 2013 são questoes de concurso grandes. “O governador [de Pernambuco, Eduardo Campos], o prefeito [do Recife, João da Costa] e a Telefônica já nos provocaram [na cerimônia de abertura do evento, na última quinta-feira, 26], dizendo que vai ter. Agora, nós vamos prestar contas e montar um grupo de trabalho para fazer o balanço e pensar no que podemos melhorar e inovar. Até setembro, devemos ter essa resposta”, afirmou.

O diretor comentou que a Campus Party Recife levou apenas cem dias para ser idealizada, mesmo assim, acredita que não houve problemas. “A infraestrutura não deixou nada a desejar em relação a São Paulo. A conexão da internet foi ótima, muita gente saiu com modelos de negócio nas mãos. A única coisa, talvez, foi a Zona Expo ter ficado um pouco longe da Arena. Se acontecer em julho do ano que vem, vamos ter tempo para nos preparar. Só no Nordeste, temos uma base de 16 mil campuseiros, então tem tudo para crescer e, quem sabe, virar a maior do Brasil”, disse.

Para o presidente do Instituto Campus Party, Bruno Souza, o público da Campus Party Recife veio com “sede” de conhecimento. “A gente percebe isso porque, diferente de São Paulo, desde manhã os campuseiros já estavam nas suas bancadas, desenvolvendo seus projetos, aproveitando as palestras, isso foi muito legal”, falou.

Segundo Bruno, campuseiros de 20 estados participaram do evento – 65,2% dos inscritos eram pernambucanos. Além do Brasil, estiveram também visitantes Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Suécia, Portugal, México, Chile e Argentina. Foram cerca de 180 atividades com mais de 200 horas de conteúdo, fora os eventos espontâneos organizados pelos próprios participantes. Ao todo, foram investidos R$ 10 milhões para realizar a CP Recife. Sessenta mil pessoas passaram pela área Expo, aberta ao público, no Centro de Convenções.

No geral, os campuseiros aprovaram a primeira edição do evento na capital pernambucana. “Achei bom ter espaços divididos, com palestras em cada lugar. Muitos brindes sendo distribuídos, que não deixa o ambiente morgar. A segurança também foi muito boa, assim como o acampamento. Só acho que algumas palestram pecaram pela falta de informação técnica”, opinou Luciano Simões.

“A Campus foi muito organizada, com bons conteúdos nas palestras, tipo a do Mike Comberiate, da Bel Pesce, de softwares livres, do Facebook. Só acho que poderia ocorrer em um local com hotéis mais próximos, porque não tem muitas vagas no acampamento”, disse Ariedson Nobre, que veio de Juazeiro do Norte, no Ceará.

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Campos é um autor apaixonado por tecnologia. Possui diversos artigos publicados na internet.

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